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domingo, dezembro 05, 2010

A BUSCA PELA PAZ!




Uma semana se passou, hoje as noticias sobre as comunidades do cruzeiro e, alemão já não ocupam tanto espaço, continuamos sim a falar sobre este assunto mas de forma sensacionalista, como RJTV e Cia.

As referidas comunidades continuam ocupadas por forças policiais e pelas forças armadas.

Agora com mais calma devemos esclarecer alguns pontos:

Este tipo de ataque não foi o primeiro sofrido pelo Rio de Janeiro, infelizmente.

O trabalho de inteligência da Polícia nos parece ter funcionado bem, pois apontou com precisão a origem dos ataques.

A Marinha Brasileira foi a que primeiro entendeu e atendeu as necessidades logístico-bélicas do governo estadual, somente após a ocupação do morro do Cruzeiro, com toda aquela repercussão favorável as forças policiais e ao governo estadual é que o Exerci cito se apresentou bem como a Aeronáutica, que estão sendo no momento fundamentais.

O profissionalismo das forças policiais foram de fundamental importância, nestes momentos aflora a emoção barbara em profissionais sem o devido preparo, não estou afirmando que erros não foram cometidos, mas os acertos pontuaram em maior número.

A tranqüilidade do comando das operações por parte do Secretario de Segurança e do Comandante Geral da Polícia Militar e o Chefe de Policia Civil foram espelhos para tropa, em outras gestões ouviríamos, “atira depois pede o documento” ou “bandido bom é bandido morto”.

Fico sinceramente confiante quando o Governador Sérgio Cabral demonstra a não vaidade em solicitar auxilio ao Governo Federal, mas principalmente quando afirma que uma UPP naquela região somente será possível no segundo semestre de 2011.

Não se deixou envolver por soluções rápidas e populistas montando de qualquer forma uma UPP “para inglês vê”, sabemos que esta orientação saiu da Secretaria de Segurança, mas o mérito da decisão política de respaldá-la é do Governador.

Chamo atenção para uma maior atenção com as Unidades de Polícia Pacificadoras, devemos investir mais neste projeto, com um maior apoio aos Policiais, não vamos cometer os erros do passado, não adianta a idéia ser boa se o seu executor o Soldado não tiver em sua casa tranqüilidade (morar em um local condizente com sua função social), com um salário que lhe permita não fazer o “bico”, com instalações físicas adequadas em sua sede de trabalho em fim não devemos esquecer que a decisão, a montagem a parte intelectual e a decisão política do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora pertencem ao alto escalão, mas se não tivermos profissionais que entendam seu papel de servidor publico e possuam tempo e motivação para dedicação total a esse projeto o sucesso será efêmero.

Ao cidadão fluminense cabe a fiscalização, a cobrança de um trabalho realizado de forma correta, lhe proporcionando uma sensação de segurança, mas não vamos abrir mão do apoio, erros e profissionais que não merecem envergar o uniforme da Polícia ainda existem, mas não vamos generalizar, tratemos com respeito este profissional, diga quando tiver oportunidade, a um policial que você sentiu orgulho de sua polícia.

Este comportamento é muito importante, na semana próxima passada uma dupla de policiais em uma conversa relataram a este velho profissional que ao entrarem fardados em um bar na no bairro da Tijuca todos os fregueses que estavam sentados se levantaram e aplaudiram estes profissionais, relataram tal fato, contaram-me com os olhos marejados de orgulho e felicidade.

Somente com a união da Polícia, que hoje já percebe isto com maior nitidez, e a população é que voltaremos a ter um Rio de Janeiro com paz.

Um comentário:

Edna Lima disse...

Amigo Jorge.
Tomara que seja sempre assim. Confiar em quem tem o dever de proteger.
Mas passe no meu blog e veja que história bonita postei do bairro de Ramos.
Bjs Edna