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terça-feira, junho 18, 2013

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RIO — Depois de um início pacífico, com uma multidão de 100 mil pessoas tomando conta de ruas do Centro do Rio, a manifestação contra o reajuste das passagens de ônibus terminou em confronto, quebra-quebra e mais de 20 feridos, atingidos por disparos de armas de fogo, de balas de borracha ou por pedras. 

Há 20 policiais machucados, segundo a Secretaria de Segurança. Além dos militares, nove pessoas ficaram feridas e foram atendidas no Hospital Souza Aguiar.

Três deles foram baleados, dois na perna direita e um no ombro, com perfuração dos pulmões. Um outro ferido foi atingido por um disparo de bala de borracha na coxa, mas foi liberada em seguida. Ao fim da noite, dez pessoas haviam sido detidas e levadas de micro-ônibus do Batalhão de Choque para a delegacia.

Às 23h15m, equipes do Batalhão de Choque chegaram à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), acompanhadas de ambulâncias do Corpo de Bombeiros, para resgatar 80 policiais, 20 funcionários e 18 servidores de limpeza que estavam refugiados dentro da assembleia.

Foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Pouco antes, um pequeno grupo de manifestantes jogou um artefato por um vidro quebrado da Alerj, o que provocou um incêndio no gabinete da lideraça de governo. 

O princípio de incêndio foi controlado. Os manifestantes chegaram a depredar o imóvel e lançaram fogos de artifício na direção dos agentes da Polícia Militar.

Eles jogaram pedras em direção às vidraças da Alerj e colocaram fogo em sacos de lixo que estavam próximos ao prédio. 

Um carro foi revirado e depois foi incendiado pelos manifestantes. Outros três veículos, sendo dois de passeio e um da PM, foram depredados. A Igreja de São José, que fica ao lado da Alerj, foi toda pichada pelos manifestantes com dizeres como "Ordem e Progresso" e "Queremos saúde e educação". 

Os PMs revidaram os ataques dos manifestantes com balas de borracha e gás lacrimogêneo. Uma pessoa foi detida, mas já liberada.

O GLOBO

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