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quarta-feira, dezembro 24, 2014

PM Noel e duende verde distribuem brinquedos na Vila Cruzeiro Vestido de azul, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora fez a vez do Papai Noel











por Bruno Amorim
24/12/2014 12:13 / Atualizado 24/12/2014 13:43


Policiais da UPP da Vila Cruzeiro distribuíram presentes para crianças da comunidade - Hudson Pontes / O Globo

RIO — As crianças da Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte, foram surpreendidas por um Papai Noel diferente nesta véspera de Natal. Vestido de azul, o comandante da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade, capitão Vinícius de Oliveira, distribuiu 300 brinquedos — entre bolas, bonecas e carrinhos — para os pequenos.
— É a primeira vez que me visto de Papai Noel. Nem para a minha filha eu fiz isso. Essas crianças são os futuros adultos da comunidade. Queremos formar cidadãos que terão uma relação melhor com a polícia. Isso é que vai mudar a cara da comunidade — disse o comandante.
VEJA FOTOS DA DISTRIBUIÇÃO DE BRINQUEDOS
O Papai Noel chegou na comunidade em um carro da polícia, acompanhado por um PM vestido de duende. Ludmila Rocha, do Instituto Mudando o Final, conta que arrecadou três mil brinquedos na campanha Natal Solidário nas UPPs. Ela acredita que essa é uma oportunidade de aproximar ainda mais as forças de segurança com os moradores das comunidades.
— É importante que os policiais brinquem com as crianças para resgatar a confiança na corporação. No passado, a polícia aparecia esporadicamente nas comunidades. Agora, eles estão presentes no dia a dia dessas pessoas e são conhecidos pelos nomes — disse Ludmila.
Larissa Vitória, de 9 anos, queria um kit de maquiagem, mas acabou ganhando uma coroa de princesa. Ela disse gostar de brincar com policiais. Segundo ela, antes da UPP Vila Cruzeiro ser instalada a praça da comunidade era dominada por bandidos. Entre tantos brinquedos, a segurança é o presente mais importante do Papai Noel policial.
— O principal presente que poderíamos dar para essas crianças, elas já estão recebendo: a liberdade de brincar na praça sem ver traficantes armados — disse o capitão Vinícius. — Mas se eu fosse escolher um presente para eles, seria uma boa educação para que eles sejam pessoas melhores que seus pais foram — completou

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