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sábado, setembro 13, 2014

O GLOBO

RIO - Três dias após a morte morte do capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, comandante da UPP de Nova Brasília, o clima é de tranquilidade no Complexo do Alemão. Apesar disso, o policiamento na região da Nova Brasília segue reforçado, principalmente nas entradas do complexo de favelas. Na sexta-feira, a Polícia Militar informou que o Bope ficaria por tempo indeterminado no Alemão, e o efetivo policial aumentou de 1.230 para 1530 PMs.

Só na Estrada do Itararé, em uma única quadra, são três carros da PM e cerca de 10 policiais de prontidão.

O feirante Bruno Borges disse que o clima está tranquilo para trabalhar. Para ele, a situação seria pior se um traficante tivesse sido morto.

— O engraçado é que quando matam um traficante tem protestos, mas quando um policial morre todo mundo fica quieto — comentou Bruno.

Um gari, que preferiu não se identificar, disse que apesar da aparente tranquilidade, ele trabalha sob pressão:
— Trabalhar num lugar onde tem conflito com armas não é bom, é tenso. Mas, tenho que trabalhar.

O comércio está aberto no conjunto de favelas. Na fábrica invadida na comunidade Nova Brasília, não há presença de policiamento. Ambulantes trabalham normalmente no local.
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MAIOR PUNIÇÃO PARA MORTE DE PMS

Três meses depois de os secretários de Segurança do Rio, de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo pedirem no Congresso punição mais severa para criminosos que ataquem policiais — e de a proposta sequer ter sido discutida pelo Legislativo —, a mudança na legislação voltou a ser defendida com mais força ainda, após a morte do capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, comandante da UPP de Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Ele foi baleado na quinta-feira em confronto com bandidos.

Durante o sepultamento do oficial, ocorrido nesta sexta-feira no Jardim da Saudade, em Sulacap, colegas de farda fizeram um protesto e estenderam uma faixa com imagens de outros policiais mortos em ataques e os dizeres: “SOS polícia. Somos todos vítimas, mudança na legislação já”. O pedido foi reforçado pelo comandante-geral da PM, coronel José Luís Castro Menezes, e pelo comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Frederico Caldas.


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