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terça-feira, outubro 07, 2014

O GLOBO RJ

RIO - Um dia após um policial ser baleado na cabeça durante um tiroteio Morro do Gambá, na comunidade Camarista Méier, na Zona Norte, uma nova troca de tiros na região assustou moradores do Complexo do Lins, na Zona Norte. De acordo com informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, o conflito teve início no momento em que policiais da UPP foram checar uma denúncia de que traficantes estariam na localidade conhecida como Cotovelo, no Morro São João. Ao chegar ao local o bandidos reagiram e houve um intenso confronto por cerca de dez minutos.
Ainda de acordo com a polícia, traficantes atiraram na direção de uma carro da PM que passava na Rua Barão de Bom Retiro, no Engenho Novo. um ônibus da linha 625 (Olaria / Saens Peña) que passava na Rua Barão de Bom Retiro também foi atingido por disparos, mas ninguém ficou ferido. A via chegou a ser interrompida ao tráfego por alguns minutos. O carro, no entanto, não chegou a ser atingido. Neste momento policiais fazem buscas no Morro São João para localizar os criminosos.
Nas proximidades do Morro do Gambá e do Hospital Marcílio Dias, no Lins, poucos ônibus circulam. Pacientes do hospital, no início da manhã desta terça-feira, eram obrigados a desembarcar na Rua Vilela Tavares e caminha cerca de três quarteirões até a unidade de saúde. Pelas redes sociais, moradores relataram os tiroteios no Morro São João. Os tiros eram ouvidos no alto da Grajaú-Jacarepaguá, e alguns motoristas chegaram a dar ré para fugir do conflito.
No Morro do Cachoeirinha, o clima também é tenso, e já há grande movimentação de policiais no local. Apesar dos relatos, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora negou o registro de novos confrontos e afirmou que o policiamento segue reforçado na região.
Na segunda-feira, um soldado da Unidade de Polícia Pacificadora Camarista Méier, foi baleado na cabeça. O policial, identificado apenas como Camilo, foi levado em estado grave para o Hospital Naval Marcílio Dias, no próprio Lins, onde passou por cirurgia. Segundo infiormações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), o soldado baleado na cabeça continua internado em estado grave no Hospital Marcílio Dias, no Lins.
No início da noite de segunda-feira a assessoria da Coordenadoria de Polícia Pacificadora chegou a anunciar a morte do militar. No entanto, por volta das 19h30m, o órgão corrigiu a informação e disse que ele continua internado.
O serviço reservado (P-2) do 3º BPM (Méier) informou que uma equipe da UPP fazia patrulhamento no conjunto de favelas por volta das 13h, perto do Morro do Gambá, quando bandidos fizeram vários disparos e Camilo foi atingido. O policial tem 33 anos e é pai de dois filhos.
De janeiro até 23 de junho, 39 policiais militares que trabalham em UPPs foram feridos, dos quais 21 lotados nos complexos do Alemão e da Penha.
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MORRO DO GAMBÁ CONTINUA SEM BASE DA UPP
Após ter sido incendiada no dia 23 de fevereiro, a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Gambá, no Camarista Méier, no Lins, não foi reposta. Policiais, sem se identificar, contam que se sentem vulneráveis sem uma base fixa.
De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, o contêiner foi retirado no dia seguinte ao episódio "por questões estratégicas". desde então, "o policiamento na região é realizado através de patrulhamento motorizado (carros e motos)". A coordenadoria destaca "que a distribuição do efetivo policial não foi alterado".


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