Um de seus colegas, o também soldado Ricardo Rodrigues Chaves, foi
ferido no mesmo confronto
UPP da Mangueira,
na Zona Norte do Rio (Paulo
Araújo/Ag.O DIA/VEJA)
Integrante da
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, no Rio, o soldado PM Thiago
Rosa Coelho da Silva morreu após ser baleado em tiroteio com criminosos no
Morro da Mangueira, na Zona Norte. Um de seus colegas, o também soldado Ricardo
Rodrigues Chaves, foi ferido no mesmo confronto.
O episódio foi o
mais grave dos conflitos entre policiais militares e suspeitos ocorridos na
noite de sexta-feira, em favelas apontadas pelo governo fluminense como
pacificadas. Por causa desses confrontos, quatro favelas com UPPs tiveram o
policiamento reforçado nas últimas 48 horas.
Silva, de 30 anos,
foi atingido no peito e morreu no Hospital Quinta D'or, em São Cristóvão. Ele
ingressara na PM em 2011 e sempre fora lotado na UPP da Mangueira. Chaves foi
levemente ferido na perna e atendido no Hospital Central da Polícia Militar.
PMs do Batalhão de Choque ocuparam a favela.
Antes do tiroteio,
Lúcio Marco da Silva Lima Gomes, o Cara de Porco, de 20 anos, foi detido na
favela por policiais do Grupamento Tático de Polícia de Proximidade (GTPP).
Segundo a PM, ele estava com 210 papelotes de cocaína e R$ 289 e teria
oferecido 5.000 reais para ser liberado pelos policiais.
A quatro
quilômetros dali, no Morro dos Macacos, também houve tiroteio na noite de
sexta, mas os bandidos fugiram e aparentemente ninguém foi ferido. No Complexo
do Alemão, também na zona norte, houve troca de tiros entre traficantes e
policiais, na favela Nova Brasília.
Na Ladeira dos
Tabajaras, em Copacabana, na zona sul, uma sequência de tiroteios - primeiro
entre traficantes de facções rivais e depois entre policiais e traficantes -
causou pânico aos moradores na noite de quinta-feira, 16.
O túnel Alaor Prata,
conhecido como Túnel Velho, que liga os bairros de Copacabana e Botafogo,
precisou ser interditado pela prefeitura para que a PM atuasse sem colocar em
risco motoristas e passageiros. Uma granada foi encontrada e removida da favela
pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
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